A presença do concreto e da alvenaria na construção civil ainda é predominante em Aracaju, no entanto, o quadro de obras em estruturas metálicas tem crescido. O cenário acende um sinal de alerta para o cumprimento das normas de segurança pelo fato dos empreendimentos estarem sendo erguidos em área litorânea, o que exige medidas e procedimentos específicos da engenharia. O assunto é um dos destaques do Seminário da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural de Sergipe (ABECE –SE) que será realizado nos dias 11 e 12 deste com o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE). O evento será aberto ás 18 horas na UNIT- Campus Farolândia.
“As estruturas metálicas têm participação expressiva em empreendimentos onde grandes vãos precisam ser vencidos, como em obras de galpões industriais. Entretanto, a presença do aço como elemento estrutural tem sido forte também em edificações residenciais”. É o que afirma o coordenador do evento, o engenheiro civil Adelson Antônio Costa Rios ao visualizar a tendência de expansão dessas obras em função do baixo custo/benefício.
O Seminário que tem como tema central “Em Aracaju, qual das estruturas atinge 50 anos de vida útil? de concreto armado ou de aço?” também traz para discussão as novas regras previstas NBR (norma brasileira aprovada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas) que impõe para as estruturas de concreto armado uma vida útil de projeto de 50 anos.