A agricultura sergipana aponta crescimento entre 30% e 40% na produção durante o inverno deste ano em relação a 2013, quando produtores enfrentaram uma longa seca que prejudicou o plantio e, consequentemente, a colheita. O bom resultado no campo é decorrente do volume de chuvas no período de abril a julho que, de acordo com o Centro de Meteorologia de Sergipe (Cemese), superou a média da quadra chuvosa prevista de 225mm para o Litoral; 165mm, na região Agreste; e 105mm para o Sertão. 

“Ainda não temos o fechamento dos dados em relação ao inverno, de forma discriminada, porém é possível afirmar que a quadra chuvosa, que se refere aos meses de abril, maio, junho e julho, foi superada no geral”, afirmou a meteorologista Aline Oliver. 

Para a secretária de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Sergipe (Fetase), Sônia Cristina dos Santos, as condições climáticas foram bastante favoráveis ao bom plantio e farta colheita de milho, hortaliças e feijão. “Choveu o suficiente para que os agricultores pudessem colher e continuar colhendo, acredito que até o final deste mês, bons produtos. Obtivemos resultados muito bons, distante da dificuldade enfrentada no ano passado com aquela seca que prejudicou a produção agrícola. O maior crescimento foi verificado no Sertão, onde foi grande a colheita do milho. E diante do que estamos observando em relação ao tempo, a expectativa é de mais colheita nos próximos dias”, afirmou Sônia Cristina. 

Ela ainda ressalta o abastecimento de reservatórios e a ação preventiva no cultivo da palma para a alimentação dos animais. “Os reservatórios estão bem abastecidos, o necessário para garantir o fornecimento de água para a produção. Mais uma vez é no Sertão em que verificamos um maior número de reservatórios abastecidos. Em outras regiões, alguns não estão completamente cheios, mas ainda há previsão de chuvas. Foi grande a plantação de palma para a alimentação dos animais e, consequentemente, para benefício da atividade pecuarista. A agricultura é, não somente para o sustento da cidade, mas também para os animais e meio ambiente, sendo grande o investimento no plantio da palma e capim para alimentar os animais”, explicou Sônia Cristina. 

Fonte: Jornal da Cidade 

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