O presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, acompanhando dos presidentes do Crea-MG, eng. civ. Lucio Borges; do Crea-ES, eng. civ. Lucia Vilarinho; do Crea-SP, eng. telecom. Vinícius Marchese; do Crea-RJ, eng. eletric. e de seg. do trab. Luiz Cosenza; além de Luiz Gonzaga Chaves Campos, conselheiro do Crea/MG, Marcos Venícius Gervásio, chefe de gabinete do Crea/MG, realizaram audiência com o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, nesta quarta-feira (06).
Segundo Krüger, na audiência foram discutidos cinco temas prioritários: o rompimento da barragem de Brumadinho, o Projeto de Lei que caracteriza como essências e exclusivas de Estado as atividades exercidas por Engenheiros e Engenheiros Agrônomos ocupantes de cargo efetivo nos serviço público, federal, estadual e municipal, a exclusão dos serviços de engenharia no pregão eletrônico, a reciprocidade profissional de profissionais estrangeiros e a valorização da engenharia brasileira.
“A audiência foi muito importante, pois apresentamos muitas demandas da engenharia brasileira. As profissões
vinculadas ao Sistema Confea/Crea são fundamentais para o desenvolvimento do país. Ressaltamos que a engenharia é a espinha dorsal para o desenvolvimento e precisa ser pensada sobre os quatro pilares fundamentais: planejamento, projeto, execução e manutenção. Ou seja, como uma ciência capaz de promover o progresso e o bem-estar da humanidade”.
Creas no Planalto
O presidente do Crea-MG, eng. civ. Lucio Borges, destacou a importância dessa reunião para a engenharia no novo governo. “Estamos tendo a oportunidade de estabelecer um canal direto com a alta cúpula governamental e assim atuar de maneira estratégica dentro dessa nova fase do Brasil, além de levarmos as demandas da profissão para que possamos redefinir o rumo da engenharia e do desenvolvimento do país.”, explicou Lúcio.
Para a eng. civ. Lúcia Vilarinho, o presidente Joel Krüger deu o tom exato ao diálogo dizendo ao vice-presidente da República que queremos um novo Brasil e queremos também uma nova engenharia. “Em resposta, Mourão sinalizou que haverá muitos projetos e que não terá obras paralisadas. Ele deu força ao nosso pleito. Entre todos os assuntos apresentados, destaco a questão do pregão eletrônico para obras de engenharia. Sobre isso, o vice-presidente se posicionou contra essa modalidade por considerar que nem sempre o menor preço garante a entrega da obra ou a qualidade da construção. Para ele, tem que ser técnica e preço e não pregão eletrônico. Nesse sentido, a agenda foi muito produtiva porque foi compreendida pelo vice-presidente Mourão.”, afirmou a presidente do Crea-ES.
Já para o presidente do Crea-RJ, eng. eletric. e de seg. do trab. Luiz Antônio Cosenza, a audiência superou as expectativas. “Na discussão sobre a retomada do crescimento, o próprio vice-presidente afirmou que esse movimento passa pela engenharia”. Segundo Cosenza, o general Mourão também apoiou o posicionamento do Sistema, que discorda do pregão eletrônico para os serviços de engenharia. “É preciso utilizar técnica e preço”, defendeu o general.
Segundo o presidente do Crea-SP, eng. de telecom. Vinícius Marchese, foi uma pauta positiva com temas relevantes para as profissões do Sistema nos quais o vice-presidente Hamilton Mourão se mostrou solícito e conhecedor dos temas abordados. “O vice-presidente deixou claro que algumas pautas precisam ser vencidas, como a Reforma da Previdência, para dar vazão aos temas que levamos.” Segundo Marchese, o general também falou da importância da engenharia na reconstrução do Brasil: “a construção de um país se faz pela engenharia, homens e máquinas”. Mourão ainda lamentou a falta de cultura de prevenção do nosso país: “Agimos sempre de maneira reativa”.
Felipe Augusto Pasqualini, Fernanda Pimentel e Julianna Curado
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: Romério Cunha