O engenheiro civil Caetano Palma Neto, de Santa Catarina, e as estudantes de Engenharia Ambiental, Laryssa Souza Alvarenga, do Espírito Santo, e de Engenharia de Produção, Luiza Helena do Vale Correa, do Pará, receberam, na manhã desta quarta-feira (18), o troféu do Prêmio Mútua 2019. A cerimônia ocorreu dentro da programação da 76ª Semana Oficial de Engenharia e de Agronomia, em Palmas (TO), evento que se prolonga até essa quinta (19).
Todos os projetos estão em exibição no estande da Mútua.
Premiados
O engenheiro civil Caetano Palma Neto recebeu o prêmio na Categoria Profissional, e desenvolveu um trabalho que transforma produtos de descarte em tijolos para a construção civil; um compósito de polímeros (petroquímicos de segunda linha) e fibras de celulose, presentes em praticamente todos os resíduos, primários e secundários do “lixo” urbano doméstico e industrial, como todos os tipos de plásticos e de papéis, embalagens tipo longa vida, embalagens aluminizadas (salgadinhos), descartáveis (copos, pratos), filtros de cigarro, fibra de vidro, lã de vidro, lã de rocha, derivados de poliuretano (isopor, espuma e borracha), de couro (legítimos ou sintéticos) e de tecidos. Cada resíduo na devida proporção é transformado e, após a determinação do traço, são prensados em moldes lisos ou estampados. Podem ser utilizados em painéis para forro, divisórias tipo wall, blocos de fechamento e vedação.
Já na Categoria Estudante, foram dois prêmios.
Luiza Helena do Vale Correa desenvolveu a InnovaBag, um protótipo de manta térmica de baixo custo (modelo saco de dormir), feito a partir da reutilização de materiais de descarte, com o objetivo de ajudar pessoas que vivem em situação de rua. Para a fabricação da manta térmica são usados materiais baratos e sustentáveis, como embalagens cartonadas Longa Vida, tecido impermeável de guarda chuvas, fibra retirada do caroço do açaí, entre outros.
O projeto de Laryssa Souza Alvarenga é sobre a implantação de filtro de desinfecção ultravioleta em uma escola da comunidade ribeirinha no município de Iranduba (AM). O sistema inativa microrganismos e melhora a qualidade da água através da radiação ultravioleta (UV). O sistema foi implantado na Escola Nossa Senhora Aparecida, localizada no Lago do Catalão, em Iranduba (AM). A proposta conta com o trabalho de uma equipe formada pelo professor Warley Teixeira Guimarães, a professora Aline Gonçalves Louzada, o professor Newton Elói Oliveira de Azevedo, a graduanda em Engenharia Ambiental Laryssa Souza Alvarenga e a graduanda em Engenharia Civil Maysa Fernandes da Silva, esta participante do Crea Jr de Vitória.
Seleção dos projetos
A escolha das iniciativas premiadas foi baseada em critérios específicos, conforme preconizou o regulamento do prêmio. Inovação, eficiência, desburocratização, efetividade, resultados, relevância da ação, possibilidade de multiplicação e responsabilidade social foram os pontos analisados.
Fonte: Gecom Mútua
Fotos: Dimmy Falcao e Rafael Victor (cerimônia) / Arquivo e reprodução da internet (projetos)