Tirar dúvidas, fazer esclarecimentos e reforçar os cuidados com a saúde são as principais armas contra o câncer de próstata. Esses foram os pontos principais da palestra ministrada aos servidores e colaboradores do Conselho Regional de Engenharia de Agronomia de Sergipe (Crea-SE) pelo urologista, David de Melo Arimatéia. A ação reforça o apoio do Crea-SE à  campanha Novembro Azul, que visa desmistificar e informar sobre a doença que já matou mais de 13 mil pessoas em 2016, segundo dados do Instituto do Câncer (INCA).

“A realização anual de exames, principalmente, entre os 45 e 50 anos, é a melhor maneira de se prevenir”, afirma o urologista ao reforçar a importância das consultas periódicas e realização de exames preventivos. “Os homens não costumam ir ao médico de forma preventiva, e a descoberta cedo com diagnóstico precoce da doença é fundamental para o tratamento, sobretudo porque a doença é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas. É muito bom contarmos com a parceria de diversas organizações e instituições. O Crea-SE está de parabéns pela iniciativa”, pontuou o médico.

“Sinto-me privilegiado em fazer parte de uma Instituição que se

preocupa com os colaboradores. Já sei da

 

importância da regularidade às visitas ao médico, mas entendo que é muito bom intensificar discussões sobre o tema, até mesmo para que outros colegas que não têm a mesma consciência possam adquirir”, afirmou João Inácio.

A palestra foi bastante esclarecedora “Eu achava que os exames preventivos começavam aos 30 anos e fui informado que é aos 40, mas isso não nos isenta de cuidar da saúde desde cedo. Isso mostra o quanto esse tipo de encontro é fundamental”, ressaltou.

Câncer de próstata

Dentre todos os tipos de câncer, o de próstata é o segundo mais comum entre homens, atrás apenas do câncer de pele. Somente neste ano, conforme estimativa do Instituto Nacional do Câncer, 61 mil novos casos devem ser registrados. Por se desenvolver lentamente e, em geral, não apresentar sintomas, o câncer de próstata acaba por ser detectado quando a doença já está em estágio avançado, o que o torna a segunda causa oncológica de mortes na população masculina, com certa de 13 mil óbitos ao ano em todo o mundo. Apesar disso, quando detectados no início, em 90% dos casos há chance de cura. Mesmo em estágios mais avançados, podem ser tratados com bons resultados.