A eng. agrimensora Vânia Abreu de Mello, diretora administrativa do Crea-MS, realizou a palestra “O fortalecimento das organizações profissionais“, no dia 18 de julho, durante o 6º Congresso Estadual de Profissionais da Engenharia e Agronomia de Sergipe.
Com o objetivo de instigar discussões, a palestrante ressaltou o conceito de organização, no sentido de combinar esforços individuais para alcançar bens coletivos, e contextualizou a importância das entidades de classe no cenário nacional. São mais de um milhão de profissionais, oriundos de diversas instituições de ensino, com mais de 2000 associações, clubes e institutos, que, apesar de integrados a um mesmo Sistema, desempenham diferentes papéis.
“O Crea não está fazendo nada pelo profissional”, frase muito comum ouvida em diversas categorias que compõem o Sistema Confea/ Crea e Mútua. Segundo Vânia Abreu, quando há esse tipo de colocação, fica evidente que os profissionais não sabem o papel dos Creas, que têm a função de fiscalizar o exercício profissional para proteger a sociedade. E, exatamente por isso, deve-se buscar a filiação a entidades de classe, que têm por princípio defender os direitos e a valorização dos profissionais.
Discutir o poder público, com representatividade, enquanto categoria, é também responsabilidade das organizações profissionais. “Se as entidades de classe e os sindicatos fracassarem, desarticula-se todo o Sistema, e isso está acontecendo hoje”, alertou a conselheira.
Para Vânia Abreu, atualmente, “há muito individualismo, ficam todos de longe, sem querer se envolver. Quando você faz parte de uma entidade de classe, você pensa no coletivo, valoriza sua profissão e mostra o verdadeiro papel profissional, além de fazer contatos em nível pessoal e profissional”. Para isso acontecer, é necessário uma entidade de classe forte, que esteja presente, de forma determinante, em todas as discussões que envolvem os objetos de interesse das profissões representadas.
O presidente do Crea-SE, eng. civil Jorge Roberto Silveira, e mediador da palestra, citou a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Sergipe (AEASE) como exemplo de entidade de classe atuante. “São 600 engenheiros agrônomos em Sergipe, dos quais 50% são associados. Além das discussões políticas, têm as discussões sociais e técnicas. Aqui, já foram discutidas questões importantes para o Estado de Sergipe”, explicou.
Para acessar o conteúdo da palestra, clique no link:
“O fortalecimento das organizações profissionais“.
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