O novo manual para padronizar a fiscalização do setor elétrico foi apresentado aos profissionais da área nesta quinta-feira (29/9) no Workshop dos engenheiros eletricistas, evento que acontece na sede da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Sergipe (AEASE), em Aracaju. . O material foi produzido por coordenadores das Câmaras Especializadas de Engenharia Elétrica dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia do País.
De acordo com Jovanilson Freitas, coordenador do CNCEEE, o manual atende ao anseio dos profissionais da área e chega para contribuir na melhoria e eficácia da fiscalização. “Colocamos como prioridade a formatação deste material para este ano, diante das divergências no processo fiscalizatório, sendo que, os critérios a serem adotados devem seguir um padrão em todo o País, até mesmo porque a área é a mesma. Evidentemente que em alguns lugares teremos particularidades por termos atividades que, talvez, em outros lugares não existam, mas em sua maioria a fiscalização segue a mesma linha e com o mesmo objetivo”, destacou.
Palestras
A programação do primeiro dia do Workshop também foi marcada por importantes e polêmicos temas relacionados ao sistema elétrico. ‘ A matriz energética brasileira’ foi um os temas em destaque. O assunto foi ministrado pelo engenheiro eletricista e coordenador da Câmara Especializada de Elétrica do Distrito Federal (DF), Raimundo César Bandeira que fez uma análise atualizada e crítica sobre o conjunto de fontes de energia ofertadas no Brasil.
“As fontes de produção de energia, sejam elas eólica, hidroelétrica ou solar, estão diretamente relacionadas com as fontes de consumo, como por exemplo o setor residencial, agropecuário e industrial e nós precisamos avaliar se elas estão funcionando bem, ou seja se o consumo está sendo devidamente atendido e se a produção está se dando dentro de limites de eficiência
aceitável”, pontuou.
Outro assunto que despertou o interesse e gerou vários questionamentos por parte dos profissionais presentes ao evento foi as novas regas da Norma (NBR 5419/2015) e os principais desafios dessas mudanças para os engenheiros eletricistas. O tema foi ministrado por Álvaro Martins.