Em uma iniciativa voltada para atender às necessidades dos profissionais da área, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE) conduziu reunião com representantes da Energisa, empresas do setor energético e engenheiros eletricistas. O encontro teve como objetivo principal discutir a revisão dos procedimentos, por parte da concessionária de energia, relacionados à análise de projetos de geração distribuída de energia solar fotovoltaica, de aumento de cargas e de instalações elétricas.

De acordo com o engenheiro eletricista e representante do Clube de Engenharia de Sergipe, André Luis Araújo, existe uma preocupação por parte dos profissionais, com a atual prática de reprovação automática de projetos. “Antes a Energisa fazia análise, encaminhava ao projetista e concedia um prazo de até 48 horas para correções, quando necessárias. Agora o prazo deixou de existir”, explica.

Outro ponto colocado na reunião é em relação ao agendamento de vistoria. “Após solicitada a vistoria de instalação, a Energisa tem um prazo de cinco dias para realizar. O que foi solicitado é que a concessionária comunique com até 24 horas de antecedência o dia da vistoria, uma mudança que trará benefícios significativos para os usuários e profissionais envolvidos”, afirma André.

Atenta às solicitações, a diretora técnica da Energisa, Érika Ferrari, destacou a importância da reunião e se comprometeu buscar soluções dentro do que foi proposto, no sentido de melhor atender aos usuários e parceiros. “Reconheço a importância dessas discussões e vamos buscar e implementar as soluções propostas. Estamos determinados a aprimorar nossos processos para garantir um serviço cada vez mais eficiente e satisfatório”, enfatiza a diretora.

Para o vice-presidente do Crea-SE, engenheiro mecânico Carlos Antonio de Magalhães, a reunião alcançou os objetivos. “Diante do diálogo aberto e construtivo, sem dúvida, o resultado da reunião vai promover avanços significativos na revisão dos procedimentos de análise de projetos, atendendo às demandas dos profissionais de engenharia elétrica e contribuindo para o desenvolvimento sustentável do setor energético em Sergipe”, avalia Magalhães.