Com o lançamento do Banco de Dados Geoespacial, responsabilidade assumida pela Adema, nossos manguezais passam a ser efetivamente monitorados por meio do uso de georeferenciamento. A partir de agora, as investidas contra este, que é um dos Ecossistemas fundamentais para a sobrevivência de diversas espécies, poderá ser mensurada, além do aparente.
Segundo a Adema, a área de manguezal em Sergipe abrange 256,26 km², equivalente a 1,17% do território sergipano. Poderia ser maior. O crescimento urbano de Aracaju, por exemplo, se deu por meio de grandes mudanças e alterações na paisagem natural. Um processo de conquista que, além de desordenado e disperso, em termos espaciais, foi também perverso e danoso sob um ponto de vista ecológico e social, na medida em que se processou sobre os Ecossistemas de mangue e restinga, cuja “conquista” humana exige vultosos e contínuos investimentos em obras e saneamento, o que não ocorreu.
Com tecnologia disponível, não há motivos, contudo, para seguirmos no mesmo curso. Segundo a presidência da Adema, os processos relacionados ao Licenciamento de obras, por exemplo, estarão condicionados por informações precisas sobre o impacto ambiental provocados no Ecossistema.”Uma vez que imagens de satélite nos apontem claramente onde os manguezais estão localizados, a Adema tem como autorizar ou não um pedido de licença em determinada área sem precisar ir ao local, mediante apenas visualização de áreas monitoradas via observação do banco de dados”.
Antes tarde do que nunca. As feições da paisagem na 13 de julho advertem que o tempo não é tão complacente quanto a maioria imagina. Segundo a Adema, os processos relacionados ao Licenciamento de obras, por exemplo, estarão condicionados por informações precisas sobre o impacto ambiental provocados no Ecossistema.
Fonte: Jornal do Dia
Assessoria de Comunicação do Crea-SE
Luciana Braga – Assessora de Comunicação
Telma Luiza Lima – Criação e Design
Jéssika Cruz – Estagiária
Contatos: ascom@crea-se.org.br | (79) 3234-3000 | 3234-3012