“Organizações de todos os tipos tem passado por grandes mudanças ocasionadas por novas tecnologias e formas de relacionamento. As informações e a velocidade com a qual elas atingem a sociedade espantam qualquer um que tenha vivenciado as décadas de 80 e 90. Em razão da tecnologia e das facilidades que ela traz, os receptores dessas informações transformam-se cada vez mais exigentes, em todos os sentidos. Para acompanhar toda essa evolução da Tecnologia da Informação é preciso sair de uma gestão centralizada para uma gestão que encoraja uma interdependência equilibrada”. Com esse discurso o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe, engenheiro agrônomo Arício Resende abriu nesta quinta-feira (9/3) o III Encontro de Servidores e Conselheiros.
Para o presidente do Crea-SE, perceber que todos estão conectados e dependem um do outro é a senha para conseguir sobreviver nesse ambiente global sem fronteiras. O conceito de interdependência se aplica como um contraponto a um estilo centralizador de gestão, cada vez mais ultrapassado. A logica é que um modelo no qual cada um tenha autonomia para contribuir, com suas habilidades, para a construção do projeto coletivo é mais produtivo e enriquecedor do que a gestão baseada no princípio de comando avalia Arício Resende ao reforçar que no atual cenário, a gestão interdependente é fundamental para o desenvolvimento e o alcance dos objetivos comuns.
Uma organização que opta pela estagnação frente à dinamicidade do mercado, pode estar fadada ao insucesso. É o que alerta o presidente do Crea-SE que na ocasião destacou o trabalho desenvolvido em sua gestão para transformar o Conselho em uma organização mais ágil, moderna, desburocratizada, online e tecnologicamente conectada com o futuro. “Investimos em recursos humanos; aquisição de equipamentos e modernização tecnológica”, disse ele ao admitir que ainda existem pontos de estrangulamentos , os quais deverão ser resolvidos em curto prazo.
“Fazer com que todas as pessoas da organização caminhem na mesma direção não é tão difícil quanto parece. É necessário muita estratégia, objetivos definidos, comunicação eficaz, feedbacks constantes e lideranças compartilhadas. É um processo que estamos trilhando. Precisamos aprender a trabalhar em equipe, maximizar o potencial de cada pessoa, aprender a viver com diferenças. É preciso entender que trabalhando em equipe temos mais chances reais de superar nossos limites”, reforça Arício Resende.
Fiscalização
No Encontro, o presidente do Crea-SE também falou sobre os investimentos no setor de Fiscalização. “Aumentamos a frota de veículos; vamos realizar concurso púbico para ampliar o quadro de fiscais e desde o ano passado estamos aparelhando a fiscalização com novas tecnologias para facilitar a atuação dos fiscais. Nosso objetivo é proporcionar eficiência e eficácia às ações de fiscalização do exercício e das atividades profissionais, mediante o alinhamento dos conhecimentos dos colaboradores da fiscalização do Conselho”, afirma Arício Resende ao frisar que o trabalho de fiscalização é importante para a sociedade e, principalmente para os profissionais, que são à base do Sistema.
