Estudantes vão participar de competição fora do Estado

 

Oito jovens, sendo quatro da UFS e quatro do SENAI, das mais diversas áreas das engenharias se uniram para mostrar que mulher não é sexo tão frágil como pensam.

Em busca de reconhecimento e para mostrar que são capazes de desenvolver projetos antes tidos como masculinos, as jovens estão suando a camisa para participar do 11ª SAE (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade) BRASIL estudantes- engenhariaPetrobras de Fórmula que ocorrerá no mês de novembro deste ano na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo.

A competição é um desafio lançado aos estudantes de engenharia que tem como meta, propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia fórmula náutica. E como desafio, elas terão a tarefa de construir um protótipo de carro de Fórmula 1, que está sendo desenvolvido no SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).

Mas para deixar tudo pronto, as competidoras terão que colocar a mão na massa e mostrar que mulher também pode entender de automobilismo. O projeto é uma parceria entre a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o SENAI. Sergipe é a segunda equipe do país formada só por mulheres que vão participar da competição.

A ideia, segundo a estudante de engenharia mecânica da UFS, Fernanda Fontenele, foi para incentivar a participação das mulheres em competições dominadas por homens. “A professora orientadora Alessandra Goes enviou um projeto para incentivar as meninas da engenharia mecânica a se engajarem nesse projeto porque as mulheres têm qualidades como dedicação e cuidado que são pouco usufruídos nessas áreas. Só tem uma equipe formada por mulheres que é de SP e a gente quer inovar, chamar meninas e mostra nosso potencial”, afirma.

Após análise dos organizadores do evento, o projeto foi aceito e teve início em janeiro deste ano. As meninas já dão duros para que o veículo fique pronto até a competição, já que até o dia da prova, existem prazos e relatórios a enviar.

Ainda de acordo com Fernanda Fontenele, o reconhecimento do trabalho a ser feito é o maior presente a ser adquirido. “Pra mim é gratificante porque a gente ver que ainda tem o preconceito como mulher na mecânica não casa e a ente vai vendo que ta quebrando paradigma e provando que eu tenho orgulho de dizer que faço engenharia mecânica”, conclui.

Fonte: Infonet 


Assessoria  de  Comunicação  do  Crea-SE

Luciana Braga – Assessora de Comunicação
Telma Luiza Lima – Criação e Design
Jéssika Cruz – Estagiária

Contatos: ascom@crea-se.org.br | (79) 3234-3000 | 3234-3012

Print Friendly, PDF & Email

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.