O primeiro dia de atividades da 3ª reunião ordinária da Coordenadoria Nacional das Câmaras de Engenharia de Segurança do Trabalho do Sistema Confea/Crea foi marcado por um amplo debate com foco nos desafios e conquistas da categoria. O evento, que acontece na capital sergipana, reúne representantes de 24 Creas do País. A abertura do encontro teve a participação da vice-presidente do Conselho Federal, engenheira eletricista. Ana Constantina Sarmento que ouviu atentamente as demandas expostas e pontuou as ações do Sistema Confea/Crea voltadas para o fortalecimento e valorização dos profissionais da área .
De acordo com Constantina esse tipo de fórum foi criado pelo Confea pra oportunizar as discussões. “Os debates começam em cada regional e em cada Estado e ganham amplitude maior, visto que a engenharia tem necessidade de uniformização pelo País assegurando, claro, as características regionais de cada um. Por isso, o Confea promove encontros dos coordenadores de câmaras especializadas de engenharia que trazem para debates pautas próprias elaboradas com base na necessidade de cada modalidade“, explica Constantina.
A vice-presidente do Confea ressaltou que mesmo não se tratando de uma modalidade na área da engenharia, mas sim de uma especialização, a Segurança do Trabalho ganhou status de câmara regional. “O fato dessa câmara existi e estar no mesmo patamar de todas as modalidades da engenharia já se configura em um grande avanço. Portanto, é preciso reconhecer e valorizar e fazer dessa mudança um caminho de crescimento”, reforça.
Em seus discurso, o coordenador da reunião, engenheiro Nelson Burille, do Crea-RS defendeu mais união dos profissionais como
forma de fortalecer a categoria. “Participam deste encontro representantes de 24 Estados. É a primeira reunião deste ano que mobilizou tantos participantes. Isso é animador”, disse ele ao ressaltar que durante três dias estarão em debate temas importantes a exemplo do nivelamento e ações para as condições de renovação do terço. “Queremos aumentar o número de conselheiros e criar mais câmaras. É preciso ter posição firme sobre esta questão”, alerta Burille.
A pauta também traz a uniformização do Manual de Fiscalização de Segurança do Trabalho com treinamento dos fiscais. Os avanços e desafios na prevenção e proteção contra incêndio e pânico também estará em discussão. Outro tema importante durante esses três dias de reunião se refere à definição das atribuições e atividades para preenchimento ART dos técnicos de segurança do trabalho.
Para o presidente do Crea-SE, engenheiro agrônomo Arício Resende todos ganham com reuniões como esta. “Os profissionais são beneficiados porque têm a oportunidade de trocar conhecimentos e experiências e, principalmente dar eco junto ao Confea às questões da categoria. Por sua vez o Confea também ganha porque é munido de informações que retratam a realidade diária de cada modalidade da engenharia, um conteúdo que assegura um embasamento para tomadas de decisões acertadas e justas”, afirma Arício.