Durante três dias, profissionais e estudantes da área de Engenharia discutiram, trocaram experiências e ampliaram seus conhecimentos sobre as mais recentes inovações tecnológicas para construção, gestão e manutenção de rodovias. Os assuntos foram abordados pelo engenheiro civil e especialista em engenharia rodoviária, Marcos Jabôr convidado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE) para ministrar o curso ‘Drenagem em Rodovias’.

No decorrer das atividades, encerradas na sexta-feira (28/8) com a entrega dos

certificados aos participantes, todas as fases de um projeto de drenagem de rodovias, os cuidados com a construção dos dispositivos e sua manutenção foram detalhados, tendo como principal foco a segurança nas estradas.  “Para que as rodovias sejam seguras para o tráfego de veículos é necessário que a drenagem das pistas seja de alto nível. Isso porque ela é a principal responsável por evitar o acúmulo de água que prejudica o desempenho da estrutura do pavimento, ocasionando acidentes graves”, enfatiza Marcos Jabôr.

Ele defende à necessidade de uma revisão de segurança dos projetos das rodovias e uma melhor qualificação de seus construtores. “Por isso, iniciativas como está do Crea-SE é de fundamental importância e se constitui em uma expressiva contribuição para a segurança nas rodovias. É uma oportunidade para os profissionais de engenharia civil agregar novos conhecimentos e ter acesso às inovações existentes hoje no setor, o que vai resultar numa melhor qualidade dos serviços prestados à sociedade”, disse Jabôr.Para o palestrante é preciso solicitar aos órgãos competentes maior atenção à segurança viária. “Hoje há novas tecnologias, novos métodos construtivos. E isso deve ser usado nas construções. Devem ser atualizados os sistemas de drenagem e escoamento de água; os dispositivos de segurança e contenção viária devem ser resistentes, mais bem elaborados, para que possamos atingir os objetivos de preservar vidas humanas”, enfatiza ele.

“Um dos nossos objetivos é justamente fomentar essa interação entre o profissional e o Conselho, oportunizando conhecimento e sabedoria na área tecnológica, qualificando para melhor desempenho da atividade, até porque o engenheiro tem uma responsabilidade fundamental para a segurança da sociedade. Tanto no ambiente urbano, como no rural, a engenharia está presente”, afirma o presidente do Crea-SE, engenheiro agrônomo Arício Resende.