Um dia dedicado a debates, discussões e troca de experiências relacionadas à engenharia florestal. Assim foi esta segunda-feira (13/07) para os profissionais da área que participaram de um encontro promovido pela Associação dos Engenheiros Florestais do Estado de Sergipe (AEFSE) realizado na sede da Codise. Na pauta temas relevantes voltados às atividades da profissão e também de interesse da sociedade em geral, a exemplo, da Política Florestal no Estado e o novo Código Florestal.
No discurso de abertura, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-SE), engenheiro agrônomo Arício Resende destacou a importância do engenheiro florestal para a sustentabilidade do planeta. Também ressaltou o papel do Crea na atividade profissional. “Temos como finalidade fiscalizar as atividades profissionais da engenharia, tanto com nível superior quanto em técnico. O Crea é o órgão que coíbe a atuação de leigos, que se torna perigosa e pode colocar a segurança da população em risco”, ressaltou ele.
Arício Resende também frisou que a importância de ser um profissional registrado no Crea é enorme, pois garante o direito de exercer a profissão legalmente. “Quem não possui o registro do Conselho está exercendo a profissão ilegalmente e pode ter complicações no futuro, caso haja denúncia ou aconteça algum problema envolvendo a profissão”, alertou o presidente.
O evento fez parte das atividades do Dia do Engenheiro Florestal, comemorado dia 12. A iniciativa teve também o apoio da Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Semarh, em parceria com Ibama e a Universidade Federal de Sergipe. Elísio Marinho, presidente da Associação dos Engenheiros Florestais do Estado de Sergipe destacou as áreas de atuação do engenheiro florestal e as unidades de conservação existentes no Estado. Na oportunidade, parabenizou os profissionais propondo uma maior interação da categoria em defesa de novas conquistas.
O Superintendente de Biodiversidades e Florestas da Semarh, Carlos Alberto Matheus ressaltou a importância de eventos como este. “É um momento oportuno para adquirir novos conhecimentos, trocar experiências profissionais, discutir temas importantes relacionados à área e apresentar propostas”, disse.
Parabenizando os presentes o Superintendente do Ibama Manoel Rezende alertou a falta de conhecimento de muitos engenheiros florestais em relação às mudanças no código florestal, tema que teve espaço com apresentação da professora Laura Jane Gomes no período da tarde.
Representando a classe estudantil, Yuri Farias Sá lembrou que como futuros profissionais e muitos já atuando no mercado como assistentes e estagiários, é importante destacar as ações dos movimentos estudantis e parabenizou os engenheiros, estudantes como a AEFSE. “São estes movimentos que nos auxiliam a lutar pela nossa profissão, que nos ajudam a manter a ideia do que queremos ser”, disse.
C/informações da Ascom-Semarh-SE