A escassez de engenheiros na área de restauração do patrimônio histórico é uma realidade em todo o Brasil e, em Sergipe não é diferente. De acordo com o Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Diego Amarante, os profissionais que hoje atuam no mercado sergipano são de outros Estados e muitos de países europeus.
Despertar o interesse dos acadêmicos dos cursos de Engenharia Civil para a área de restauração e capacitá-los para atuar foram alguns dos assuntos em pauta na visita institucional feita pelo Superintendente do Iphan ao presidente do Crea-SE, engenheiro civil, Jorge Roberto Silveira. O encontro ocorreu na manhã desta terça-feira (18) na sede do Conselho.
Uma das propostas apresentadas é a criação de uma Oficina Escola de Restauro, em parceria com o Conselho. “A restauração do patrimônio histórico e cultural exige conhecimento de suas técnicas construtivas e um estudo aprofundado de soluções mais adequadas. A área de restauração necessita de engenharia especializada. Hoje temos um vasto mercado, mas não temos profissionais capacitados”, disse Diego.
O presidente do Crea-SE, Jorge Roberto Silveira destacou a importância da discussão no alinhamento de futuras parcerias e desenvolvimento de projetos. “O Conselho está à disposição para discutir e apresentar propostas práticas pelas áreas profissionais ligadas ao Sistema Confea/Crea, no âmbito da preservação do patrimônio histórico como forma de ampliar a rede de proteção e valorização dos nossos monumentos”, afirma Silveira.