O presidente do Crea-SE, Jorge Roberto Silveira participou na última sexta-feira (9/7) da abertura do 12º CONSENGE -Congresso Nacional dos Sindicatos de Engenheiros – etapa Sergipe. O evento realizado de forma híbrida, ocorreu na sede do Sindicato dos Engenheiros de Sergipe (Senge), entidade responsável pela realização do evento no âmbito estadual.
Em sua explanação, Jorge Silveira parabenizou o Sindicato pela realização do Congresso, definido por ele como sendo um espaço importante para discussão e reflexão de temas relevantes para a engenharia. Ele também falou sobre a parceria com o Senge. “É importante que o sistema profissional esteja em sintonia com o sistema sindical, trabalhando em conjunto em prol da sociedade”, ressaltou Silveira.
Na ocasião, o presidente do Conselho informou sobre a mobilização do Sistema Confea/Crea/Mútua contra às emendas da Medida Provisória n° 1.040/2021, que ferem inúmeras regulamentações. “ Uma dessas emendas revoga a Lei 4.950-A /1966, do Salário Mínimo Profissional dos engenheiros. A outra emenda retira a exigência de responsável técnico para projetos de instalações elétricas de até 140 KVAs, o que é extremamente preocupante. Estamos mobilizados na expectativa de conseguir o apoio dos senadores para a derrubada dessas emendas”, disse Silveira.
A programação, prestigiada pelo presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Roberto Luiz de Carvalho, por representantes de entidades de classe e profissionais, seguiu com mais dois importantes temas. O primeiro foi apresentado pelo economista e supervisor técnico do Escritório Regional do DIEESE-RJ, Paulo Jager que falou sobre a “Sustentabilidade Sindical”. Em seguida, o presidente do Senge-SE, Sergio Mauricio Mendonça Cardoso conduziu o debate em torno da “Retomada dos Setores Estratégicos da Engenharia”.
Já a vice-presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Elaine Santana fez um alerta sobre a necessidade de incentivar os jovens a participarem das organizações sociais clássicas, como os sindicatos. “Não há como pensar no futuro dos sindicatos, sem pensar em maneiras de superar este desafio”, pontua Elaine.