Com a posse dos prefeitos no início deste mês de janeiro, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE) fez um alerta aos novos gestores para a necessidade de reconhecimento e valorização da Engenharia enquanto ferramenta de gestão e desenvolvimento sustentável em diversas áreas, tais como: saneamento básico, infraestrutura urbana, agricultura, resíduos sólidos, habitação, fornecimento de energia, transportes, entre outros setores estratégicos para a melhoria da qualidade de vida da população e o desenvolvimento dos municípios.
“O crescimento e preservação ambiental não são ideias antagônicas. A engenharia pode ajudar muito na busca desse ideal sustentável”, garante o presidente do Crea-SE, engenheiro agrônomo Arício Resende ao ressaltar que a preocupação do Conselho é alertar os gestores municipais para a necessidade do preenchimento dos cargos técnicos de Engenharia por profissionais habilitados, uma medida que assegura qualidade na elaboração, execução e fiscalização de projetos, além de primar pela segurança a população.
A solicitação feita, por meio de ofício, foi encaminhada aos 75 municípios sergipanos está respaldada na Lei Federal 5.194/66, que regula o exercício das profissões de Engenheiro e Engenheiro Agrônomo. De acordo com a norma, na União, nos Estados e nos Municípios, nas entidades autárquicas, paraestatais e de economia mista, os cargos e funções que exijam conhecimentos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia somente poderão ser exercidos por profissionais habilitados.
Para o presidente Arício Resende, a Engenharia se mostra indispensável para a ampliação da infraestrutura, para a melhoria na qualidade de serviços prestados à sociedade e para a resolução de problemas de caráter econômico e social. ”O desenvolvimento sustentável das cidades sergipanas passa pelo trabalho de um corpo técnico qualificado de engenheiros, agrônomos, geógrafos, técnicos, tecnólogos e de todos os profissionais da área tecnológica. Esses profissionais são responsáveis pela elaboração dos projetos para captação de recursos, desde a área de transportes, mobilidade urbana, iluminação pública, habitação, agricultura, resíduos sólidos, entre outros setores essenciais”, ressalta o presidente do Crea-SE.
Mediante a compreensão de que é urgente um novo olhar sobre a Engenharia no âmbito da gestão pública, o CREA-SE e entidades de classe de profissionais propõem aos novos gestores iniciativas e posturas nas áreas tecnológicas, buscando a profissionalização dos processos, reduzindo ao mínimo as influências político-partidárias e econômicas nas funções, cargos e atribuições de caráter eminentemente técnico.
O Estado de Sergipe é administrado por 75 municípios onde a esmagadora maioria encontra-se no interior do estado, sempre fui defensor que no mínimo o interior participasse com conselheiro residente no interior, mas infelizmente isso não acontece porque as vagas para conselheiro já estão reservadas para entidade, não quero aqui tirar ou sugerir que tire os direito delas que são bem representativas, mas o interior fica a ver navios nas decisões das câmera, vejo hoje e ha muito tempo que o interior deveria ser representado nas decisão do CREA, Vamos pensar nisso?