O encerramento das atividades 2021, do Comitê Gestor do Programa Mulher do Crea-SE foi marcado por uma reunião aberta, em formato híbrido, com o objetivo de ampliar os debates e apresentar novas propostas. O encontro foi pontuado por diálogos, sugestões e troca de experiência profissional. A ação simples, porém desafiadora abriu espaço para ouvir as mulheres engenheiras, conhecer seus desafios e conquistas e, mais que isso, trazer para o Programa, cases, opiniões e discussões para o planejamento anual e construção da pauta 2022.
Além das ações para alcançar o protagonismo da mulher dentro do Crea, das Entidades de Classe e do Sistema em geral, a reunião alinhou vários projetos entre eles, o levantamento de dados que tem por objetivo dar visibilidade a atuação da mulher e seus importantes feitos em prol da engenharia sergipana. “Nesse sentido queremos criar uma premiação em agradecimento e, principalmente em reconhecimento as profissionais”, afirma Marina Franca, integrante do Comitê.
Na avaliação do Comitê, mesmo com todas as conquistas obtidas rumo à igualdade de gênero na sociedade, ainda há um longo caminho pela frente. “Diversos estudos comprovam que a presença masculina ainda é predominante em quase todos os campos da engenharia e reafirmamos que essa situação ocorre não por falta de competência das mulheres, mas sim por falta de visibilidade. É preciso mudar esse cenário, por isso convidamos as engenheiras a fazer parte do Programa Mulher e construir com a gente essa nova história”, disse Marina.
Para a engenheira civil, Layanne Martins de Oliveira o Programa Mulher é um espaço importante para o crescimento da mulher dentro do Sistema Confea/Crea/ Mútua. “Todas nós enquanto engenheiras devemos fazer parte do Programa pra trazer nossas sugestões para que essa rede se fortaleça e o Conselho avance no protagonismo feminino”, disse Layanne.
A engenheira agrônoma, Maria José dos Santos também destaca a importância do Programa, principalmente no combate ao preconceito. “Em um mercado predominantemente masculino, as engenheiras ainda sofrem sim muito preconceito. É fundamental refletir e agir sobre a importância de se quebrar esse paradigma. Acredito que o Programa com a colaboração de todas as profissionais terá um papel imprescindível nesse processo de mudança e reconhecimento”, avalia Maria José.
A engenheira civil, Cynthia Freitas definiu como importante a iniciativa do Programa Mulher do Crea-SE ao abrir as portas para a participação efetiva das engenheiras nas propostas, discussões e elaboração de pauta. “É uma ação valorosa, sendo fundamental que as engenheiras participem, no sentido de fortalecer e ampliar a representatividade junto às entidades de classe, uma ação que vai refletir e que será decisiva na construção e consolidação de políticas de equidade de gênero não apenas dentro do Crea-SE, mas em todo o Sistema Confea/Crea/Mútua”, afirma Cynthia.
A Reunião aberta conduzida pelas engenheiras Marina Franca e Elaine Santana teve a participação de conselheiras, profissionais das mais diversas modalidades da engenharia; representantes das entidades de classe e Mútua.