A primeira diretoria da Associação dos Engenheiros Florestais de Sergipe, escolhida por processo eleitoral, foi empossada na noite da última sexta-feira (30/01). A nova gestão tem como presidente Elísio Marinho dos Santos Neto e chega com a missão de organizar os profissionais da área e de fortalecer a instituição para representar os interesses da classe junto a diversos órgãos, principalmente, CREA /CONFEA.
O evento ocorreu na sede cultural do Sindicado dos Servidores do Poder Judiciário do Estado sendo prestigiado por vários profissionais. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (CREA-SE) também esteve presente à solenidade de posse sendo representado pelo presidente, o engenheiro agrônomo Arício Resende que destacou a importância do engenheiro florestal para o desenvolvimento sustentável e a crescente necessidade desse profissional no mercado de trabalho.
“O setor florestal brasileiro vê-se diante do desafio de equilibrar o desenvolvimento socioeconômico com a manutenção de um alto nível de biodiversidade, serviços ambientais e de proteção ambiental. O papel do engenheiro florestal nesse contexto é de fundamental importância, pois a esse profissional cabe administrar os recursos florestais, visando sua utilização sustentável de modo a atender às diversas demandas da sociedade brasileira”,enfatiza o presidente do CREA-SE.
Na opinião de Arício Resende, o campo de atuação do engenheiro florestal é bastante amplo. “O engenheiro florestal é também o profissional mais habilitado a trabalhar na recuperação de áreas degradadas, no licenciamento ambiental e em estudos de impactos ambientais de empreendimentos”, frisa ele.
Segundo o Ministério da Educação – MEC há no Brasil mais de 70 cursos de graduação em Engenharia Florestal, oferecidos por mais de 60 instituições de ensino superior. Na região nordeste do Brasil existem 11 cursos de Engenharia florestal em 11 instituições de ensino superior.
Em Sergipe 20 profissionais entram anualmente no mercado formados pela Universidade Federal de Sergipe, disse o presidente da Associação dos Engenheiros Florestais de Sergipe, Elísio Marinho. Ele ressalta que, atualmente o Estado possui 220 engenheiros florestais formados pela UFS, mas que apenas 88 possuem o registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-SE) e exercem a profissão legalmente. O registro no CREA é requisito obrigatório para exercer a profissão.
Eleito para um mandato de dois anos (2015/2016), Elísio Marinho destaca a importância da Associação na busca do reconhecimento e da valorização profissional. “É importante para os engenheiros florestais que a entidade representativa se faça presente principalmente junto aos colégios profissionais, no intuito de dar respostas e esclarecimentos sobre as atividades e atuações dos profissionais. A partir da Associação, este caminho fica mais fácil na conquista do fortalecimento da engenharia florestal sergipana, mas essa luta também só se torna possível com a participação de todos”, ressalta Marinho.
