Aprofundar os debates sobre a importância do solo como um dos fatores básicos para a produção agropecuária. Este é o principal intuito do Dia Nacional da Conservação do Solo, comemorado nesta quarta-feira, 15 de abril. A data foi instituída por meio da Lei nº 7.876, de 1989, por iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para conscientizar o produtor rural e a população em geral de que o uso e manejo do solo devem ser feitos de forma sustentável.
Um dos temas mais discutidos atualmente, o desmatamento (ou desertificação) é um dos fatores que mais contribuem para a degradação do solo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Outros fatores são o desgaste provocado por esgotamento, erosão, salinização e compactação. Por isso, é importante que cada vez mais os profissionais ligados ao solo – agricultores, pecuaristas, madeireiros, garimpeiros, carpinteiros, etc – conheçam bem a região em que atuam e adotem medidas para sua preservação, pois, cada região brasileira possui as suas peculiaridades e um conjunto de fatores que devem ser devidamente analisados, para que os terrenos proporcionem uma maior produtividade.
O solo é o resultado do intemperismo de rochas por agentes físicos, químicos e biológicos, como a ação de chuvas, de ventos, e seres vivos; aliado à matéria orgânica. Abrigo para diversas espécies, como minhocas, fungos e micro-organismos, é dele que brota uma ampla vegetação, capaz de formar paisagens distintas e permitir a sobrevivência de diversas espécies que interagem entre si e com o ambiente. Graças ao solo, temos fontes de alimento, matéria-prima para os mais diversos fins, reciclagem de matéria orgânica, filtração e abrigo de água, dentre outros