A iniciativa faz parte do Projeto Piloto de Logística Reversa de Eletroeletrônicos criado pelo Instituto Nacional de Resíduos (Inre), Gestão Estratégica de Resíduos Eletroeletrônicos (Geree) e da sergipana Eco TI Logística Reversa De Eletroeletrônicos.
De acordo com o diretor da Eco TI, Renato Souza, o projeto prevê a coleta específica de resíduos eletrônicos em sete cidades que serão usadas como modelo. “Serão dois meses de projeto. Vamos demonstrar para a população e para as empresas que existe a opção da destinação adequada desses materiais. Faremos o tratamento e a separação dos componentes por tipo, para dar a destinação adequada à cada reciclador, ou em último caso, enviar para o aterro sanitário”,diz.
Renato explica que em Aracaju ainda não há o descarte correto dos eletroeletrônicos, fator que pode causar diversos riscos ao meio ambiente. “Hoje as pessoas jogam no lixo, não sabem como descartar pilhas, celulares baterias, ou acabam guardando tudo em casa até acharem um lugar que receba. Esses produtos possuem componentes contaminantes, que se não forem descartados corretamente, podem contaminar os lençóis freáticos e o solo, causando danos à saúde”.
Postos de coleta
O projeto prevê a instalação de sete postos de coleta: Colégio Master, Shopping Jardins, sede da ECO TI (avenida Coelho e Campos, 789), Escola Municipal Núbia Marques (Coroa do Meio), além de duas assistências técnicas em Aracaju e uma em Nossa Senhora do Socorro.
“O consumidor vai se dirigir até o posto de coleta mais próximo de sua casa, preencher um termo de doação do equipamento para a reciclagem e entregar o material, que será identificado com uma fita vermelha para que não haja problemas. Quando o reciclador for retirar, ele saberá identificar o material através dessa fita”, detalha José Fernandes, consultor da Inre.
Política Nacional
O representante da GRE, Ronylson Freitas, explica que entre os objetivos do projeto, está a geração de informações para o atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos, em vigor desde agosto de 2010, mas que segundo ele, não funciona.
“O projeto é para que a gente consiga gerar dados para o Ministério do Ambiente. Para que ele saiba como agir e comece a ter dados para o governo exigir que a lei funcione na prática. Escolhemos a cidade de Aracaju porque agora ela tem uma empresa séria para o descarte ambientalmente correto dos eletroeletrônicos. Daqui vamos extrair dados e levar como exemplo para todo o Brasil”, destaca.
Fonte: Infonet
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