No Paraná, uma família de agricultores descobriu um jeito rápido de recuperar o dinheiro que investiu nas novas colheitadeiras. Eles criaram um sistema de aluguel das máquinas – algumas viajam milhares de quilômetros antes de iniciar o trabalho.
Na propriedade de Jair Campagnolo, em Ouro Verde do Oeste, os 53 hectares de plantação de milho estão no ponto de colheita. Até dois anos atrás, a família pagava para fazer a colheita, mas desde que comprou quatro colheitadeiras, o agricultor não perde muito tempo com o trabalho. O investimento foi alto. Cada colheitadeira custou, em média, R$ 1 milhão, e para fazer valer o dinheiro aplicado, os filhos de Jair começaram um outro negócio.
Quando o serviço termina, as máquinas não param. Outros agricultores alugam as colheitadeiras para trabalhar em diversas lavouras, até fora do estado.A agenda deste ano está cheia. As colheitadeiras vão primeiro para o Rio Grande do Sul, depois sobem para Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e vão até o Pará. A ideia deu tão certo que eles já compraram também um caminhão para transportar as máquinas.
“Nós mandamos a máquina com o operador e a assistência, que seria a parte operacional, então se acontecer algum problema, tem sempre alguém dando assistência”, explica Josemar Campagnolo.
O produtor que contrata o serviço também entra com o custo de combustível. O valor cobrado pelo aluguel varia conforme o tamanho da lavoura e pode ser feito pelas horas trabalhadas ou também pela quantidade de hectares colhidos.
O negócio é bom para o agricultor e também para o produtor que contrata o serviço. No Rio Grande do Sul, os empresários do Paraná já têm freguês certo.De Ouro Verde do Oeste, no Paraná, até Cruz Alta, no noroeste do Rio Grande do Sul, a distância é de mais de 2 mil quilômetros. As máquinas alugadas vão ajudar o agricultor Ricardo Kläsener a preparar a silagem de milho.O trabalho, que antes durava cerca de 10 dias, depois da contratação das máquinas caiu para 2 dias, e as vantagens vão além da economia de tempo.
A silagem utiliza toda a planta do milho, dos grãos até o caule. Este é o segundo ano que Ricardo contrata o serviço e, segundo ele, as máquinas proporcionam uma silagem melhor. O produto é usado para alimentar o gado de corte, principal renda da família.
Fonte: G1
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