O encontro promovido pelo Projeto “Águas” teve como objetivo a discussão de experiência e perspectivas voltadas à recuperação hidroambiental de áreas degradadas nas bacias hidrográficas, com foco no rio São Francisco.
Pensar em alternativas transformadoras. Esse é um desafio ambiental e um dos principais objetivos do I Seminário de Recuperação Hidroambiental que acontece na Universidade Federal de Sergipe. O encontro que está sendo realizado pela entidade por meio do grupo de pesquisa Acqua e pelo Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec), com patrocínio da Petrobras, por meio do programa Petrobras Ambiental, ocorre em dois dias: 11 e 12 de fevereiro, das 8h às 21h, no auditório da Reitoria da UFS e da Didática 5, respectivamente. O evento é direcionado a estudantes universitários,sociedade civil e profissional de áreas afins.
Confira a programação completa do evento aqui.
Por meio de palestras, oficinas e minicursos o Seminário pretende proporcionar o conhecimento técnico e científico atuantes em trabalhos socioambientais e promover a difusão e o diálogo das experiências e perspectivas voltadas à recuperação hidroambiental de áreas degradadas nas bacias hidrográficas do Estado de Sergipe, com foco no rio São Francisco que é muito importante para a região nordeste do Brasil.
Nesta terça-feira, 11, a abertura do evento contou com a presença do coordenador técnico do projeto Águas do São Francisco e Pós- doutor em Recursos Hídricos, Antenor Aguiar; da representante da Petrobras através dos Programas Ambientais, Carolina Leão; do presidente do SergipeTec, Marcos Wandir Nery Lobão, além do reitor da UFS e representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Sergipe, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico da Ciência e Tecnologia, do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco (CBHSF), dentre outros.
Para o coordenador do Projeto “Águas”, Antenor Aguiar, o uso múltiplo do rio São Francisco, também conhecido como “rio da integração nacional”, está associado principalmente à geração de energia, produção agrícola,abastecimento humano e industrial, a pesca e a navegação.
“O elevado grau de exploração dos recursos naturais, que está direta ou indiretamente ligado às atividades desenvolvidas na região, demonstra que a bacia hidrográfica do rio São Francisco é uma das mais exploradas do Brasil. Por esse motivo, este projeto se justifica pelo recorrente interesse do público envolvido com a gestão de recursos hídricos em Sergipe, dentre estes, representantes do CBHSF, estudantes universitários, e a sociedade civil”, revela Aguiar.
SergipeTec
O presidente do SergipeTec, Marcos Wandir, pontua que o encontro é uma oportunidade para várias pessoas tratarem de um tema relevante para toda a sociedade. “É uma manhã realmente muito brilhante. Juntar tantas pessoas em torno de um tema relevante não só para nossa região como para todo o país, para falar da questão hidroambiental é muito importante”, destaca.
CBHSF
Na oportunidade, o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco, Anivaldo de Miranda Pinto,destacou os vários aspectos benéficos deste seminário. “Mais do que nunca é necessário que a academia estreite ainda mais as suas relações com a população, com a comunidade acadêmica, para que o ensino e o trabalho de pesquisa reflitam as angustias, os problemas e desafios da sociedade”, salienta Anivaldo.
Miranda Pinto complementa afirmando que “é interessante que as questões vivas da nacionalidade sejam discutidas”. Ainda conforme indica o presidente do Comitê “há muitas temáticas da bacia que precisam ser aprofundadas pela academia”.
Meio Ambiente
Durante o seminário, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Sergipe, Genival Nunes Silva,relatou o fortalecimento das discussões em torno da temática e contou que sente orgulho em participar de iniciativas como está do Projeto Águas do São Francisco.
“É um orgulho para um secretário de Recursos Hídricos do Meio Ambiente estar discutindo dentro da universidade, o centro da geração de conhecimento, um projeto que se envolve com a preservação das águas. Ainda mais importante quando contamos com o apoio da Petrobras, uma instituição que tem o compromisso com as questões ambientais e volta recursos diretamente para a preservação dos recursos hídricos”, pondera Genival Nunes.
O secretário também reforça que “70% da água que bebemos no estado vem do São Francisco. É evidente que preservar as nascentes do rio São Francisco é necessariamente, cuidar da água que bebemos”, enfatiza. Ele completa dizendo “talvez a comunidade precise de mais tempo para entender que todo e qualquer projeto voltado para o rio Chico significa manter a nossa qualidade de vida, matando fundamentalmente a nossa sede”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Projeto “Águas”
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