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O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE) promoveu nesta sexta-feira, o II Fórum de Ensino Superior, um evento de extrema relevância que reuniu coordenadores de cursos de engenharia de universidades públicas e privadas do estado. Com o tema central, “Diretrizes Curriculares e Atribuições Profissionais”, o evento possibilitou uma interação significativa entre o público presente e os palestrantes, proporcionando discussões e reflexões sobre as mudanças necessárias na formação do futuro engenheiro.
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Para o presidente do Crea-SE, engenheiro civil Jorge Roberto Silveira, a necessidade de discutir o tema é uma prioridade. “Nesse contexto, o Fórum desponta como o ambiente ideal para debater e propor soluções que impulsionem a formação de profissionais preparados para os desafios do mercado de trabalho. A troca de conhecimentos e experiências entre especialistas, coordenadores de cursos e representantes do setor se mostra essencial, sendo fundamental estreitar essa relação entre o ensino, a academia e o Conselho Profissional”, destaca Silveira.
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Uma das palestrantes foi à doutora Adriana Tonini, presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia. Em sua apresentação, ela enfatizou a dinâmica da engenharia e a constante mudança no mercado de trabalho, o que exige uma formação sólida e atualizada para o futuro profissional. Tonini questionou como será possível formar engenheiros capazes de atender a essas demandas em um mercado em constante evolução, que muitas vezes requer competências que não foram abordadas durante a formação acadêmica.
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Além disso, Adriana Tonini mostrou-se a favor da Educação a Distância (EAD) na formação dos futuros engenheiros, mas ressaltou a necessidade de critérios rigorosos e acompanhamento da qualidade dos cursos nesse formato. Para ela, é imprescindível evitar a formação de engenheiros mal preparados, mantendo altos padrões de excelência no ensino à distância.
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Outro ponto importante abordado durante o Fórum foi a fragmentação das atribuições profissionais na área da engenharia, como destacou o Superintendente de Integração do Sistema Confea/Crea, Osmar Barros Júnior. Ele enfatizou que o grande número de cursos e títulos existentes pode trazer prejuízos tanto para o mercado de trabalho quanto para o profissional, tornando essencial buscar maior integração e harmonização entre as diferentes áreas de atuação.
“A união de competências e a eliminação de sobreposições e conflitos de competências são fundamentais para a valorização da profissão”, disse o Superintendente ao frisar que o Sistema Confea tem direcionado seus esforços para impulsionar a melhoria da qualidade da formação dos profissionais, concentrando-se em ações e fóruns consultivos estratégicos.
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O coordenador da Comissão de Educação e Atribuição Profissional do Crea-SE, o engenheiro eletricista Almir Querino de Melo, enfatiza a importância de provocar a discussão sobre a adequação dos currículos acadêmicos diante das mudanças dinâmicas na área da engenharia. Segundo Melo, a busca por um consenso e alinhamento entre as diversas áreas de atuação é crucial para valorizar a profissão e fortalecer a formação dos profissionais, impulsionando o crescimento do setor.