Todos os anos, um terço do Plenário do Crea-SE é renovado com a entrada de novos conselheiros que passam a compor o Plenário do Crea-SE a partir deste ano. Tradicionalmente todos que chegam passam por um treinamento que tem como objetivo conhecer o funcionamento do Sistema Confea/Crea e Mútua; a rotina institucional que abrange legislação, análise, relatos e julgamento de processos.
“É um momento para alinhamento de ações, compartilhamento de informações e esclarecimentos sobre as atividades práticas que serão realizadas no decorrer do mandato dos conselheiros”, afirma o presidente do Conselho, Jorge Roberto Silveira ao se referir à importância da realização do Encontro Sergipano de Conselheiros que traz para os novos integrantes do plenário uma programação ampla em conteúdos teóricos e práticos. Este ano, o Encontro ocorreu no município de Pacatuba, região norte do estado de Sergipe.
Foram dois dias de treinamento e de preparação para a primeira experiência prática dos novos conselheiros que vai ocorrer dia 13 de fevereiro quando será realizada a primeira Sessão Plenária de 2023. Regimento do Crea-SE; Módulo do Conselheiro no Sitac; análise e julgamento de processos nas Câmaras Especializadas, Comissões e Plenário; normas que norteiam o funcionamento do Conselho e das reuniões e as atribuições dos conselheiros foram os assuntos em pauta. Os temas foram ministrados pela Coordenadora de Apoio aos Colegiados, Adriana Alves; o Coordenador de Tecnologia da Informação, Karlos Edwardo Gois e o Gerente Técnico, Floro Alves Júnior.
Código de Ética
O Código de Ética Profissional e seus procedimentos também foram assuntos pautados no VIII Encontro Sergipano de Conselheiros. O tema foi ministrado pela assessora jurídica do Crea-SE, Elaine Felizola e pelo coordenador da Comissão de Ética do Crea-SE, conselheiro André Araújo.
Em sua fala, a advogada ressaltou a necessidade de instrumentalizar os conselheiros nas Câmaras e Plenário no que se refere à condução dos processos relativos à falta de ética. No treinamento também foram destacadas as nuances da tramitação de um processo ético disciplinar, e a responsabilidade dos conselheiros na análise e condução dos processos dentro das Câmaras Especializadas, que são responsáveis pelo julgamento final e aplicação das penalidades de acordo com a dosimetria para cada tipo de falta disciplinar.
“Mostramos que a ética profissional é importante para os engenheiros porque é a base para o desenvolvimento de práticas profissionais responsáveis, garantindo a integridade e o respeito às normas e valores éticos da profissão. Isso permite que os profissionais atuem de forma a preservar a segurança e bem-estar da sociedade e do meio ambiente, bem como a proteção de seus clientes e colegas. Além disso, a ética profissional ajuda a construir e manter a reputação e credibilidade da profissão, o que é crucial para o sucesso em longo prazo dos profissionais”, afirma André Araújo.