Democracia e renovação marcaram a primeira Sessão Plenária de 2021 do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE). Conduzida pelo presidente do Conselho, engenheiro civil, Jorge Roberto Silveira, a Sessão foi realizada de forma híbrida com a participação de conselheiros, servidores e convidados em sistema virtual e presencial, seguindo as orientações e regras sanitárias de prevenção e combate ao Coronavírus (Covid-19).
O primeiro dia dos trabalhos legislativos trouxe novidade, referente à composição plenária, que foi renovada em 1/3. Na sessão, foram empossados 26 conselheiros, entre titulares e suplentes, indicados por instituições de ensino e entidades de classe para o mandato 2021/2023.
Na plenária também foram eleitos e empossados a diretoria executiva do Crea-SE; representantes do plenário junto às Câmaras Especializadas e às Coordenadorias nacionais; membros e coordenadores das Comissões Permanentes e Especiais. Também ocorreu a posse dos diretores da Caixa de Assistência aos Profissionais do Crea (Mútua); os integrantes do Colégio de Entidades Regionais (CDER-SE) e da diretoria do CreaJr-SE.
Posse conselheiros
O presidente Jorge Silveira deu boas-vindas aos novos conselheiros e desejou uma boa gestão a todos os empossados. Na oportunidade, ele foi enfático ao afirmar que o momento exige diálogo e participação de todos para a construção de um projeto que fortaleça a engenharia sergipana e atenda aos anseios e demandas dos profissionais.
“Em meu plano de trabalho uma das prioridades é reaproximar o profissional do Conselho, uma meta que passa, principalmente pela melhoria no atendimento. Temos que ser menos burocrático e mais ágil na resolução das demandas. Tenho ciência das inúmeras críticas e insatisfações em relação ao nosso Sistema, por isso o Crea-SE está de portas abertas para receber sugestões dos profissionais. Vamos dialogar, discutir e ajudar a construir uma engenharia mais forte e respeitada”. É o que defende o presidente, Jorge Silveira.
Saída da Ford
Antes de encerrar a sessão, o presidente Jorge Silveira colocou sua preocupação em relação ao encerramento da produção automotiva da Ford no Brasil, anunciado na segunda-feira (11). “ É mais um capítulo do processo de desindustrialização que o Brasil enfrenta. E não deve ser o último”, lamenta Jorge Silveira ao destacar que o fim das atividades atingiu diretamente a engenharia.
“Cinco mil funcionários, entre eles engenheiros, estão desempregados a partir do fechamento das fábricas em Camaçari (BA), Taubaté (SP) e Horizonte (CE). Essa conta é ainda maior, chegando até 72 mil afetados, se forem contabilizados os trabalhadores indiretos”, calcula o presidente que, na ocasião, apresentou aos conselheiros o posicionamento do Confea em relação a questão.
O presidente encerrou a solenidade com um agradecimento especial a todos os participantes: conselheiros, representantes das entidades de classe; da Mútua; CreaJr; servidores e convidados. A próxima Sessão Plenária ocorrerá dia 8 de fevereiro.