A gestão do que é público precisa de transparência. Foi neste contexto que o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE), engenheiro agrônomo, Arício Resende Silva, abriu as contas da autarquia federal ao público presente no VI Encontro de Servidores e Conselheiros ( VI ESC). O evento realizado na sede da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Sergipe (AEASE) reuniu colaboradores, conselheiros, representantes de entidades de classe, auditores do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe e demais convidados.
Ao reforçar a importância de disponibilizar informações sobre os atos e ações praticados pela gestão, o presidente Arício Resende destacou o trabalho proativo realizado pelo Crea-SE na divulgação de dados, por meio do Portal da Transparência. “Esta ferramenta é uma forma de incentivar a sociedade e especialmente os profissionais do Sistema Confea/ Crea a exercer o controle social e acompanhar como os recursos estão sendo utilizados, destaca. “ Adotamos uma linguagem clara e objetiva, voltada ao cidadão, para que todos compreendam o que está sendo disponibilizado”, disse.
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O presidente, Arício Resende apresentou, de forma detalhada, os índices de desempenho do Conselho; dados sobre orçamento, receitas, despesas e investimentos. Também pontuou ações e projetos voltados para a ampliação e melhoria do atendimento junto aos profissionais do Sistema e a sociedade.
Ao encerrar a apresentação, o presidente do Crea-SE agradeceu a presença, participação e contribuição de todos para a realização do Encontro de Servidores e Conselheiros. “Momentos como este, são de extrema importância para o serviço público, pois é necessário que nossos colaboradores estejam preparados e qualificados para lidar com esta nova cultura de transparência e controle social”, afirma.
Antes de abrir o ciclo de palestras do evento, a auditora de Controle Externo do Tribunal de Contas de Sergipe (TCE-SE), Shara Christina Lessa parabenizou o Crea-SE pela clareza e objetividade das informações disponibilizadas e, também, pela iniciativa de contribuir para o aprofundamento da discussão sobre transparência e controle social.
A palestrante trouxe para debate e reflexão a questão da gestão pública na era da transparência. “A oportunidade de compartilhar conhecimento sobre o assunto se mostra extremamente relevante ao se compreender como ela impacta o cidadão. A transparência garante o controle preventivo da gestão, dificulta o uso ineficiente dos recursos públicos e a ação da corrupção utilizando o capital e a influência que o Estado possui”, destaca Shara.
Na ocasião, a auditora também destacou a ação pioneira do Crea-SE ao se referir ao Termo de Cooperação Técnica firmado com o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe no ano de 2015. A parceria objetiva a troca de informação sobre as obras e serviços públicos executados em Sergipe, a fim de permitir a identificação de regularidade na elaboração de projetos, orçamentos, execução de obras, fiscalização ou prestação de serviços que envolvam as áreas de Engenharia, Agronomia e atividades afins. “Essa ação tornou-se referência para outros Tribunais de Conta e outros Conselhos no país. Por conta da sua relevância a parceria foi reafirmada em 2019”, ressalta Shara.
“As oportunidades e os desafios da 4ª Revolução Industrial” também foi assunto que atraiu a atenção e promoveu interatividade dos participantes do VI ESC. O tema ministrado pelo superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Rodrigo Rocha ampliou a discussão para o futuro do trabalho: para onde estamos caminhando e como nos preparar para a nova economia digital.
Rodrigo Rocha ressaltou que o futuro é cada vez mais baseado em ecossistemas inteligentes, da produção industrial e que os empresários precisam estar preparados para esse novo mercado. “É preciso adaptar-se às mudanças e a nova forma de produzir e fazer negócios, por meio da aplicação de tecnologias”, pontua. O palestrante também alertou para o impacto na formação de mão de obra. “Algumas profissões estão sendo extintas, e outras estão surgindo com essas novas tecnologias aplicadas. É preciso formar essa mão de obra desejada e capacitar quem está no mercado”, disse Rodrigo.
O VI ESC, realizado na última sexta-feira (13), também contou com o apoio e participação da Mútua-SE (Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea). O diretor administrativo, João Pinto mostrou números relacionados à adimplência da anuidade, ao crescimento no número de associados e outros índices relacionados a número de contratos e ações desenvolvidas. O diretor também detalhou as vantagens de ser associado à Mútua e a relação dos benefícios disponibilizados. Ele define a instituição, que oferece benefícios diversos, entre os quais empréstimos, previdência privada, seguros e planos de saúde, como “o braço social” do Sistema Confea/Crea e Mútua. “Quem conhece não sai mais”, garante João Pinto ao ressaltar que é oferecido aos profissionais benefícios, como previdência complementar; financiamento para aquisição de veículos; planos de saúde e convênios com uma série de empresas. “Se o associado tem um problema de saúde ou sofre um acidente, tem uma contribuição sem reembolso enquanto estiver naquela situação, para que tenha qualidade de vida e dignidade”, reforça o diretor administrativo.
A programação também foi marcada por palestras humanística e motivacional. O hipnoterapeuta, Diego Santiago fez uma abordagem teórica e prática sobre o tema ‘Equilíbrio emocional: estar no controle é uma escolha’. Ele ressaltou que a falta de cuidado com a saúde mental é um dos principais fatores que influenciam o alto nível de estresse e as demais doenças psicológicas e deu dicas importantes para aprender a desenvolver o equilíbrio emocional.
Já os psicólogos, Ana Andrade e Daniel Rocha Ribeiro abordaram o tema ‘Motivação e Produtividade’. Para os palestrantes, a motivação é um dos principais fatores que influenciam o desempenho e, por isso, precisa estar no centro das atenções. Durante a apresentação, os participantes tiveram vários momentos de interação com o tema, por meio de técnicas e de ferramentas para o autoconhecimento, colocadas em prática pelos psicólogos.
A programação do ESC foi encerrada em clima de confraternização com o sorteio de vários brindes, um momento de expectativa e de surpresas para os participantes.