O coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil do Crea-SE, Luiz Diego Vieira Lopes participou na última quinta-feira (23) da 2ª
reunião das Coordenadorias de Câmaras Especializadas de Engenharia Civil (CCEEC), em Brasília. O encontro foi prestigiado pelo presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger que iniciou os trabalhos destacando a reunião mantida na quarta-feira com a senadora Kátia Abreu (PDT-GO). Ele creditou a iniciativa ao presidente do Crea-TO, eng. civ Marcelo Maia, que convidou os coordenadores regionais a participar da Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea), que em 2019 será realizada em setembro próximo, em Palmas, capital do Tocantins.
Krüger agradeceu a atenção e as atividades desenvolvidas por Osmar Barros, representante das Instituições de Ensino Superior da área de Engenharia no plenário e diretor financeiro do Confea. Na sequência, apresentou a Relações Institucionais do Confea, eng. eletric. Fabyola Resende, que na gerência da GRI, respondeu pela organização operacional da reunião.
Ao se referir à Gerência de Comunicação (GCO), o presidente do Confea disse que além da divulgação de notícias no site e nas redes socais, e instagram é dela a responsabilidade de receber e encaminhar as solicitações de recursos para patrocínios de eventos e para a colocação de estandes em eventos que deem projeção à marca do Sistema Confea/Crea.
Mais fotos no Facebook do Confea: reunião nacional
Com relação ao papel das câmaras especializadas – um dos fóruns consultivos do Sistema, Krüger destacou “a importância de ouvir para decidir”. Ele justificou a divisão da pauta das reuniões entre assuntos sugeridos pela Câmara e pelo Confea, como a solução para tratar de assuntos de interesse de um e de outro segmento e que refletem nas atividades de fiscalização e administrativas.
“Por isso a necessidade de que as pautas funcionem como vias de mão dupla, até mesmo para permitir uma maior interação com outras câmaras ou comissões como a de ética”, defendeu ao lembrar-se da necessidade da concentrar informações referentes aos profissionais que podem ter infringido o Código de Ética do Sistema: “Essa é uma das ações que estamos desenvolvendo até mesmo para atender a demanda dos órgãos de controle que fazem auditorias tanto no Confea quanto nos conselhos regionais, como o TCU, por exemplo. Temosque buscar mais eficácia”, reforçou.
Convênio com ABNT favorece profissionais
“Estamos requalificando nossa ação junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, disse o presidente do Confea ao citar a participação do federal e do regional de São Paulo (Crea), no processo eleitoral para a escolha do presidente da entidade e a assinatura do convênio que permite acesso às normas aos profissionais do Sistema Confea/Crea.
Krüger explicou que como um dos sócios mantenedores da associação, o Sistema participa com R$ 750 mil reais por ano. “Esses recursos são divididos entre Confea e Mútua – Caixa de Assistência (R$ 250 mil cada um) e Creas que proporcionalmente ao número de profissionais que tem registrado, entram com outros R$ 250 mil. Ele adiantou que nos entendimentos mantidos com a ABNT, esclareceu sobre a participação dos corretores de imóveis, “restritas à avaliação mercadológica do imóvel”.
Outra questão tratada por Krüger foi o compromisso, de longo prazo, em busca de uma solução financeira para dispor das normas técnicas gratuitas para toda a sociedade e não só para os profissionais: “Essa ação envolve a parceria com outros conselhos profissionais e com o governo”, adiantou. Sobre o convênio, Fabyola Resende também teve espaço para falar aos coordenadores regionais das Câmaras Especializadas de Engenharia Civil.
Reuniões, ações, reciprocidade
A concentração na capital federal das reuniões das câmaras especializadas foi outro tema defendido pelo presidente do Confea. Para ele, além da economicidade, a iniciativa permite a preparação de ações parlamentares: “Nossa presença no Congresso tem que ser constante, marcando posição, defendendo projetos de lei e/ou emendas de interesse dos profissionais e da sociedade”, afirmou, defendendo também uma agenda junto aos ministérios.
Entre as oportunidades para mais uma ação parlamentar, Krüger citou a discussão sobre diretrizes curriculares, promovida pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), dias 25 e 26 de junho próximo. Ao falar sobre a formação profissional, ele lembrou das “cobranças” que tem recebido sobre reconhecer ou não a habilitação dos diplomados por meio do Ensino a Distância (EaD): “A recusa de alguns conselhos em conceder o registro profissional dos formados pelo EaD não se sustenta na Justiça”, argumentou alertando que isso pode levar à ação judicial, o que pode gerar indenizações pecuniárias. “Nessa hora é preciso serenidade, a emoção não pode ser maior que a razão”, aconselhou. “Os líderes têm que ter sensatez”.
Durante as duas horas em que esteve na reunião, Krüger permaneceu na mesa diretora dos trabalhos, e teve ao lado os conselheiros federais eng. mec. Ronald Monte Santos, eng. civ. Osmar Barros e Marcos Camoeiras, eng. eletric. Edson Delgado, vice-presidente do Confea, além de Carlos Eduardo Domingues e Silva, e Silvano Pohl Moreira de Castilho Júnior, engenheiros civis que ocupam a coordenadoria nacional, titular e adjunta, da câmara especializada.
Maria Helena de Carvalho
Equipe de Comunicação do Confea
Foto: Marck Castro