O IX Seminário Nacional de Ouvidores reúne representantes de 27 Creas na sede do Confea, em Brasília (DF). No evento, o Crea-SE é representado por Aline Galvão, responsável pela Ouvidoria do Regional. A troca de experiências para enfrentar os desafios atuais e futuros é o foco do encontro, cuja programação será encerrada nesta quarta-feira (5/10).
Depois do minuto de silêncio em homenagem a Olavo Botelho de
Almeida, ex-conselheiro, falecido no dia 1º de outubro, Eunice da Silva abriu os trabalhos com a exibição de um vídeo que historiou o surgimento das ouvidorias no Sistema Confea/Crea e Mútua e resumiu o objetivo do seminário: trocar informações e estabelecer metas para encarar os atuais e futuros desafios das Ouvidorias. Para ela, “com a união e apoio de gestores, o serviço prestado pelas Ouvidorias será melhorado a cada seminário porque permite uma radiografia completa da realidade de cada regional”.
Delgado destacou o trabalho de “repaginação do Sistema”, proposto por Krüger e disse que a “Ouvidoria é cartão de visita do nosso Sistema. É por ela que vemos o nosso desempenho”.
Silveira apresentou números: “92% dos entrevistados em pesquisa, sobre o nível de satisfação com relação a Mútua, consideram o trabalho ótimo. Nossa Central de Relacionamentos registra 240 atendimentos/dia, com uma média de seis minutos dedicados a cada um. E 2017, foram realizados 45 mil atendimentos e em 2018 já estamos em 40 mil”. Para ele, “isso mostra que o profissional necessita de informações e nos procura”.
Fátima Có destacou “a importância do Código do Usuário”, e a essência das profissões reguladas pela Lei 5.194, de 1966, “que realizam ações de interesse social e humano. Somos fiscalizadores para garantir o interesse da sociedade”. Para ela, é “importante aperfeiçoar a prestação desse serviço, a padronização das técnicas de atendimento para o Sistema a ser mais conhecido pela população”.
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Último a dar as boas-vindas aos participantes do seminário, Joel Krüger quebrou o protocolo e a timidez inicial dos ouvidores promovendo a apresentação de cada um. Ele defendeu a unicidade nacional de um protocolo no atendimento ao público: “algo que tentamos implantar em todas as áreas, dar um alinhamento em todo o Brasil”. Krüger disse ainda “do papel proativo e do planejamento necessário às Ouvidorias”: “Temos que aproveitar o conhecimento das Ouvidorias como recurso importantíssimo para o planejamento estratégico”. Ele destacou a Lei 8896, que trata da participação do usuário dos serviços da administração pública.
Ao admitir que a emissão de registro profissional é uma questão nacional “que precisa ser resolvida de forma efetiva”, o presidente do Confea afirmou que “as boas práticas das ouvidorias precisam ser disseminadas”. Ele ainda garantiu que “a gestão do Confea está empenhada em dar condições para darmos um tratamento único e mais adequado a quem procura os serviços prestados pelo Sistema Confea/Crea”.
Programação
Depois das boas-vindas, Eunice lançou mão de uma forma de trabalho que tem alcançado bons resultados e reuniu os ouvidores para que cada um falasse sobre seu dia a dia. Divididos por regiões, os ouvidores acostumados a ouvir, começaram a falar sobre novos e velhos desafios de cada regional e das ouvidorias públicas em geral; do acesso de informação ao cidadão, e das boas práticas que melhoram a interação do Sistema Confea/Crea com o profissional registrado e com a sociedade.
Pela manhã, falaram os integrantes das regiões Norte e Sudeste. Dos relatos, além da dificuldade de infraestrutura e de pessoal, a agilidade em responder ao profissional – que gera a maior parte das demandas – foram destacados pelos ouvidores, que revelaram seu envolvimento com o trabalho. Para a quarta-feira, dia 3, a programação reserva espaço para governança, o papel das ouvidorias frente ao Código de Defesa dos Usuários dos Serviços Públicos e a desburocratização.
Maria Helena de Carvalho
Equipe de Comunicação do Confea