Até a próxima sexta-feira, presidentes dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia de todo País estarão reunidos em Belo Horizonte para discutir diversos assuntos relacionados às profissões da área tecnológica. Nessa terça-feira, primeiro dia de atividades, temas como a saída dos técnicos do Sistema, Crédito Rural; implantação do Livro de Ordem e mudanças na carga horária do curso de especialização de engenharia de segurança do trabalho foram amplamente debatidos.
Para o coordenador-adjunto do Colégio de Presidentes (CP), e presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE), engenheiro agrônomo, Arício Resende Silva, a reunião é uma oportunidade ímpar para formalizar propostas e buscar soluções em conjunto para a melhoria do Sistema como um todo. “No encontro, conhecemos melhor a realidade enfrentada por todos os Crea diante de questões que envolvem todo o Sistema Confea/Crea/Mutua. Há troca de informações e experiências que enriquecem as discussões e possibilitam um consenso das medidas e procedimentos que devem ser adotados para as questões que surgem”, disse Arício.
Além dos presidentes dos Creas participam do fórum consultivo, o presidente do Confea, Joel Krüger e o presidente da Mútua, Paulo Guimarães. Ao abrir a reunião, o presidente do Crea-MG, eng. civ. Lúcio Fernando Borges deu boas- vindas aos participantes e reforçou a importância do alinhamento entres os Creas e o Confea sobre diversos temas. “A reunião do Colégio de Presidentes é o momento de apresentar propostas e alinhar o trabalho de todos os Creas do País” disse Lúcio.
Já o coordenador do Colégio de Presidentes, eng. agr. Francisco Almeida (Crea-GO), destacou as exitosas experiências de Minas Gerais, ao mencionar as palestras do primeiro dia. “Tudo que foi apresentado aqui – Colégio de Empresas de Minas Gerais, Fiscalização Especializada no Agronegócio – pode servir de inspiração para outros Regionais”, alertou Almeida.
Durante a reunião, o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Joel Krüger, compartilhou com os presidentes os avanços junto à Ordem dos Engenheiros de Portugal (OEP). Entre eles, propostas de avanços nos procedimentos de registro recíproco e de utilização do Acervo Técnico como incremento das competências profissionais para os profissionais brasileiros que visam ao nível sênior na OEP.
“A OEP utilizará a plataforma brasileira de ART e CAT com vistas à equalização de documentos e de procedimentos. No Fórum de Presidentes, compareceram diversos profissionais brasileiros, acolhidos pelo Termo de Reciprocidade. Esclarecemos dúvidas e recebemos sugestões de melhorias nos procedimentos para os dois órgãos”, destaca Krüger. Ambas entidades firmarão o aditivo ao Termo de Reciprocidade na reunião que ocorrerá em novembro no Brasil.
O presidente do Confea também mostrou sua preocupação em relação às mudanças em relação à carga horária do curso de especialização de engenharia de segurança do trabalho que passou de 600 para 360horas. Outro assunto destacado pelo presidente foi referente aos procedimentos e ações que devem ser adotados pelos Regionais na transição da saída dos técnicos do Sistema Confea.
C/informações da Ascom/Confea