O Presidente do Crea-SE, engenheiro agrônomo Arício Resende participou nesta quinta-feira (14) de reunião no Ministério da Educação junto ao presidente do Confea, Joel Krüger, conselheiros, presidentes de Crea e especialistas. A comitiva foi recebida pelo ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva. Em pauta, a participação do Sistema Confea/Crea na formulação de sugestões para as Diretrizes Curriculares Nacionais da Engenharia, a serem aprovadas pelo Ministério. . Ficou acordado o prazo de 30 dias para a manifestação do Confea.
“Saímos com o compromisso do ministro Rossieli Soares da Silva de que poderemos nos manifestar. Essa é uma demanda antiga e agradeço ao presidente por dar a oportunidade de trabalhar em torno desse momento tão importante para todo o Sistema”, destacou o coordenador da Comissão de Educação e Atribuição Profissional (Ceap), eng. civ. Osmar Barros Júnior, ao início da plenária, já na tarde desta quinta.
Para o presidente Joel Kruger, para garantir que a sociedade brasileira tenha qualidade e segurança, tal como a defesa de assuntos de interesse da nossa soberania, “precisamos também da qualidade da formação, não só da qualidade no exercício profissional”. O presidente do Confea relatou aos participantes da audiência com o ministro a necessidade de avançar na discussão mais objetiva de temas específicos e de “disponibilizar a nossa capilaridade com 27 Creas para ver de que forma podemos contribuir, observando nossos limites legais, com toda a inteligência do nosso sistema profissional”.
A participação do Conselho na definição das novas diretrizes curriculares da Engenharia já havia começado a ser definida na tarde anterior, quando os conselheiros e a presidência do Confea foram recebidos pelo presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, Luiz Roberto Liza Curi.
As diretrizes serão válidas para todos os cursos de engenharia. Elas servem de parâmetro para os currículos de cada uma das instituições de ensino. As diretrizes vigentes foram instituídas em 2001. Depois disso tiveram algumas pequenas atualizações.
A intenção, segundo o Conselho Nacional de Educação (CNE) é tornar os cursos mais dinâmicos. Os estudantes terão, por exemplo, acesso a conteúdos de design, de mercado e de materiais, questões que os ajudarão na prática da profissão. Terão mais ênfase também atividades de pesquisa e extensão.
C/informações da Ascom/Confea