A importância e a necessidade dos profissionais da área tecnológica participarem ativamente das questões e decisões das políticas públicas marcou o tom do discurso do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE), engenheiro agrônomo, Arício Resende na solenidade de posse do presidente do Crea-BA, o engenheiro civil e professor Luís Edmundo Prado de Campos. O evento que ocorreu terça-feira (16/1), no Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia ( UFBA) foi prestigiado por engenheiros, técnicos e representantes de entidades profissionais e de classe, além de autoridades.
Na solenidade, Arício Resende que representou o presidente do Confea, o engenheiro civil Joel Krüger destacou que o momento é de somar esforços em defesa de melhorias no Sistema Confea/Crea. ” Essa fase exige de todos nós compromisso junto ao novo presidente do Confea que chega com a proposta de uma ampla reforma no Sistema do ponto de vista político e social”, disse ele ao alertar que a Engenharia e a Agronomia são determinantes para o desenvolvimento econômico-social do País e que precisam ser valorizadas e reconhecidas.
O presidente que deixa o cargo, Marco Amigo, fez um breve pronunciamento, desejando sorte ao seu sucessor e destacando que acredita no crescimento da instituição com a nova gestão. Na sequência, o novo diretor da Mútua- BA, Emanoel Alves, falou do grande desafio que será aumentar o número de associados, hoje oito mil em um universo de mais de 70 mil profissionais.
Em seu discurso de posse, o novo presidente do Crea-BA, Luís Edmundo Prado falou sobre sua preocupação com a transparência, começando pela exibição dos custos de cada plenária. Disse que economizou na cerimônia de posse para disponibilizar recursos para as entidades de classe capacitarem os profissionais, sobretudo aqueles que estão desempregados.Ressaltou ainda que no portal de transparência do Crea será disponibilizado mensalmente tudo o que a instituição gasta e recebe para que os profissionais e a sociedade possam acompanhar. Quer que a controladoria interna fiscalize com rigor o trabalho da gestão, funcionando como uma espécie de CGU (Controladoria Geral da União).
Lembrou a primeira medida que tomou como presidente: antecipar o horário de atendimento, que passou a ser das 8h às 16h, na sede do órgão. Disse que sua intenção é, futuramente, começar às 7h. Sobre a fiscalização, disse que não quer que seja punitiva, mas educativa. Pretende, inclusive mudar o fardamento preto. Os fiscais passarão a usar somente roupa azul, mais amigável, segundo o presidente.
Disse ainda que pretende melhorar as condições das inspetorias no interior do estado. Lembrou que serão feitas consultas para a eleição dos novos inspetores, que vão representar o presidente em cada regional.Quer também aproximar os técnicos do Conselho. Vai fazer um Grupo de Trabalho com eles para discutir os seus problemas e que um representante deles seja constantemente convidado a participar das plenárias.
Pretende implantar também um Colégio de Empresas (experiência que viu no Crea de Minas Gerais), uma forma de aproximar a pessoa jurídica do Conselho. Pretende ainda fortalecer a Câmara de Mediação, Conciliação e Arbitragem, assim como o CreaJr e as empresas juniores. . Luís Edmundo está no exercício do cargo de presidente do Crea-BA desde o dia 02 de janeiro, quando tomou posse administrativa na presença de funcionários e conselheiros, na sede do Conselho.
Fonte: C/ informações daAscom Crea-BA