Cerca de 600 profissionais da área tecnológica se reuniram em Brasília para debater propostas que darão o rumo do Sistema Confea/Crea e Mútua para os próximos anos. É o Congresso Nacional de Profissionais (CNP), que está em sua nona edição e discutiu, entre outros temas, a criação de um sistema corporativo integrado, o aumento de assentos no plenário do Confea e a residência acadêmica. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe, representado por oito delegados, participou ativamente das discussões e decisões.
O encerramento do evento, nesta sexta-feira (2), foi marcado pela conclusão da pauta de 41 propostas, aprovadas na primeira etapa e da aprovação de três moções. “Ouvimos todos os delegados, as contraditas, mais uma vez procuramos conduzir a mesa com total transparência. Somos um conselho pluri-profissional, o que torna naturais os debates, por vezes mais acalorados. As matérias serão encaminhadas à Comissão de Articulação Institucional do Sistema (Cais) para depois de uma análise técnica e jurídica irem ao plenário e depois para a sua homologação”, declarou o presidente do Confea, José Tadeu da Silva.
Carta do 9º Congresso Nacional de Profissionais
Já o secretário geral desta edição do CNP, eng. agrim. e seg. trab. Edgar Bacelar, destacou que as propostas tiveram seus méritos mantidos nesta etapa, recebendo apenas contribuições formais. “Nossa avaliação é positiva, em termos de infraestrutura, organização e participação. São propostas que serão referência no Sistema e às quais será dada transparência, a exemplo das propostas de todos os CNPs, para que os profissionais as acompanhem”, diz, com a experiência de haver participado de outros congressos, como profissional.
Em relação às moções aprovadas, versaram contra o projeto de lei do senador Álvaro Dias (PV-PR), sobre o uso do termo produto fitossanitário, em substituição a agrotóxicos, em manifestação apresentada pelo Crea-SC; pela interligação do Estado de Roraima ao Sistema Elétrico Nacional (SIN), tendo em vista que hoje praticamente toda a energia do Estado provém da Venezuela, e em defesa da Lei da Partilha na exploração do Pré-Sal (Lei n° 12.351/10).